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Post 1 Inserido por | Comentário: | |||||
De: australis Email: Contacto |
nao sei por que nao muita referencia a estes descobrimentos , ate parece tabu , eu um analfabeto na materia consigo ver muita coisa no que esse granda homem descobriu sera que a maioria da gente e ceguinha ? estou chegando a conclusao que os portugueses sao todos ceguinhos , obrigado granda cidadao pelo teu enormissimo trabalho em prol da nacao e do povo abencoado seja pela sua obra
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Post 2 Inserido por | Comentário: | |||||
De: Viana do Castelo Email: Contacto |
CARTAXO na pista dos Lusitanos
da LENDA ao SEGREDO OXTHRAKAI (Kartaxo «=» oxatraK) Situada em pleno Ribatejo, com uma localização privilegiada e terrenos muito férteis, a povoação do Cartaxo foi uma das muitas localidades que acabaram vítimas das lutas extremíneas entre os diversos povos que, ao longo da história, por ali se cruzaram ou fixaram. De facto, em todas as épocas, o território municipal do Cartaxo foi um importante eixo ou cruzamento de rotas, vulgo, "entroncamento", quer para o interior (e exterior) do país, tanto por via fluvial, através do Rio Tejo, como por via terrestre, Aliás, prova disto mesmo é a importante via romana, porventura, implantada sobre outra (lusitana), que partia de Lisboa (Olissipo), passava por Alenquer (Lerabriga), e seguia para Santarém (Scallabis), atravessando o território do concelho. Dentre todas aquelas subentendidas guerras e ocupações sobressaem as da reconquista cristã, ou seja, as que opuseram muçulmanos aos hispano-godos, nomeadamente a Batalha de Ourique, que está provavelmente ligada a Vila Chã de Ourique (em 1139), bem como à concessão de forais a Pontével pelo rei D. Sancho I (em 1194) e, ainda, à existência de Paços Reais em Valada (em 1361-1365). Como consequência de tais sobressaltos, após a reconquista, a povoação de Cartaxo acabou desertificada, pelo que D. Sancho II, cumprindo então a vontade de seu pai, bem como a de seu avô, resolveu conceder, em 1225, esta sua terra, que incluía também o Cartaxinho, (hoje, Ribeira do Cartaxo), a Pedro Pacheco, (com o encargo de este construir ali uma albergaria para os pobres...). Todavia, muito antes dos romanos, outras civilizações se haviam fixado na região, designadamente em castros como os situados em Vila Nova de São Pedro, no Vale do Tejo e ou nas regiões de Muge, e de que o Palácio (ou Solar) dos Chavões - umas das mais imponentes residências senhoriais do Ribatejo - localizado na herdade dos Chavões, na freguesia de Vila Chã de Ourique, releva manifesto testemunho de tal ancestralidade. Neste contexto, releva averiguar a origem etimológica de tal nome, CARTAXO. E reza a tradição que o mesmo foi atribuído pela Rainha Santa Isabel numa altura em que, vinda de Azambuja para o Mosteiro de Almoster, (em Santarém), se terá hospedado no Cartaxo, para descanso, e, pretendendo saciar a sua sede, junto a uma fonte, terá sido surpreendida pelo bonito chilrear de um passarinho, que desconhecia ..... Perguntou, então, a uns campinos, que por ali passavam, que canto lindo e formoso era aquele que ouvia. Ao que os mesmos responderam, com gentileza, que era o som do “cartaxo” ou “cartaxinho”. https://www.google.com/url… 3_sgLw rHcAe33 Encantada com tal local, a Rainha Santa Isabel terá ordenado então que a terra, que até aí se chamava “Lugar da Fonte”, passasse a chamar-se “Lugar do Cartaxo”. Ora, nesta questão de se saber se foi o pássaro que deu o nome à terra, ou se, pelo contrário, foi a terra que deu o nome ao pássaro, a verdade é que, tal Lenda, não nos convence, atento, desde logo, a precedência da supracitada Carta donatária de D. Sancho II, datada de 1225, sendo certo que a rainha Santa Isabel só nasceu em 1269, Nesta senda, convém recordar que é do conhecimento geral que Lusitania foi o nome atribuído pelos Romanos ao território oeste da Península Ibérica, onde viviam diversos povos desde o Neolítico, sobressaindo uns, parentes dos Romanos, que, estes, apelidavam de Lusitanos ...., já conhecidos das guerras púnicas. E, muito embora a capital deste povo fosse Mérida, (a romana Emerita Augusta), a verdade é que, segundo Apiano, a sua maior cidade era Oxtrac_a, destruída em 152 a.C.. Acontece, porém, que ninguém tem a certeza da localização de tal cidade e, assim, há sugestões para todos os gostos, tais como, predominante, Vila Velha de Rodão; Estremoz; Tocha; Travanca;Trancoso, Entroncamento e, até, reparem, Odiáxere (em Lagos), etc., etc. … Nesta esteira, permitam-me, pois, alinhavar mais uma hipótese, assim: Toda a gente sabe que os Etruscos, tudo o que escreviam, era para ser lido de forma invertida, ou seja, lido como que através de um espelho e, a propósito de tal técnica, já todo o mundo reparou, por certo, que, nesta perspectiva, AMOR, se lê, ROMA ….. Na verdade, reza a história que os Romanos beberam dos Etruscos o seu alfabeto, bem como a sua carimbal técnica de escrita.. …. Ora, eu não sei até que ponto tal reporte será autêntico, mas uma coisa é certa, com um bocadinho de esforço, Oxthracai, lida ao contrário, aponta facilmente, do ponto de vista fonético, para Cartaxo É certo, contudo, que podem haver várias localidades (ou "pobos" com a mesma designação e, nesta esteira, ninguém poderá garantir que a OXTHRAKAI que Alpiano (d)escreveu não é a actual CARTAXO, (do distrito de SANTARÉM) Mas o que não se pode duvidar é, repito, que lida foneticamente e de forma anversa ou invertida é, de todos os nomes portugueses, o que mais se afigura próximo, logo, o mais plausível... Em reforço desta nossa tese, colhemos um apontamento do general Victoriano José César (1860-1939) que tinha tido a sua polémica nacional com o monumento à batalha de ourique em Vila Chã, num escrito editado postumamente, e em que se afirma que "o Cartaxo deve o seu nome a um primitivo acampamento romano instalado no sítio de Carta Chana e que os naturais da povoação se deveriam chamar de Cartachanos" ...., (Ainda, neste mesmo sentido, os achados arqueológicos da Quinta da Aramenha). De resto, entre outros acampamentos romanos na região conhece-se, hoje, o de chões de Alpompé, do séc. IV aC, em Vale de Figueira, Santarém De resto, a não prevalecer a tese aqui defendida, afigura-se-nos muito estranho, por um lado, que a apiana "oxthracai" não tenha deixado outro qualquer rastro ...., sendo sempre certo, por outro lado, que a plausível inversão etrusca do nome, aqui, defendida, também possa ser entendida ou justificada com um secreto propósito (ou código) de "investigação" científica, quando não, até, de mera estratégia militar de ocupação, (in casu, romana). Para arrematar resta referir que muito mais importante que a importância decorrente dos assentamentos romanos, nomeadamente do suprareferido “chões de Alpompeo”, é que não se tendo tido acesso directo aos apontamentos de Apiano, sequer às suas “fontes”, e tratando-se como, aliás, refere tal autor da maior cidade dos lusitanos, a mesma haveria por certo de espelhar toda a sua “garra e praça” e, assim, patentear não só valéri(na)as trocas comerciais, como intensa atividade congénere, designadamente artesanal, agrícola, piscícola e, sobretudo, de transporte fluvial (e, até, marítima) Ora, neste pressuposto, seriam abundantes não só bens, como serviços comerciais e, estes, por certo, implic(av)am, porventura, importante documentação, tais como: selos, cartas, carimbos, etc., etc….. Assim, revertendo o “carimbo” de Apiano temos mais ao menos isto -» “ia_carhtxo”. E, assim, tudo se torna demasiado evidente e condizente com a versão atual e popular -» i(a) ó Cartaxo ou, quiçã, numa versão mais espanholizante -» La Cartaxo De resto, tal conclusão torna-se tanto mais notória quanto é certo e sabido que a língua lusitana primava pela “vogalização” em “detrimento” das consoantes, …., logo, o mais provável será, até, Apiano ter tido acesso a um “carimbo” possivelmente deteriorado pela distância e ou pelo uso, e pior, ainda, se traficado verbalmente … Aliás, a este propósito, recordo bem o paralelismo da forma como os nossos emigrantes, nos idos anos da década de sessenta, do passado século, nos reportavam episódios da sua integração em terras francófonas: Coment (com a mão); Beaucoup (vou ao cú), etc., etc. Donde, quanto a mim, não restam dúvidas de que a apiana oxthracai é cartaxo.
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Post 3 Inserido por | Comentário: | |||||
De: Minho Email: Contacto |
Parabéns pela entrevista .Precisávamos de t~er um artigo dedicado a êsse grande Lusibérico e Português, o Professôr Marcelino Luís-Pereira.
Só queria, se me permite, emendar a "ibéria". Na verdade é a Conii-Lusibéria, porque a Ibéria Grêga fala da Península sem definição dos Povos mais importantes, enquanto que a Conii-Lusibéria , fala d~eses mêsmos Povos que deram Origem , não só á Língua mas também á Civilização Dolménica Europeia-Mediterrânica-Oriental, Povos que fôram fundadôres de nações e de civilizações antigas hôje muito conhecidas e estudadas de Ocidente a Oriente.
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Post 4 Inserido por | Comentário: | |||||
De: porto Email: Contacto |
parabéns pela descoberta!
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